#portodosnós

Unidade contra o vírus

Pedro Westphalen


style="width: 25%; float: right;" data-filename="retriever">O enfrentamento de uma pandemia coloca toda a sociedade à prova. De tão grave, esse evento acaba refletindo em aspectos que vão muito além da saúde: escolhas pessoais, agendas de governo, decisões econômicas - tudo é afetado, e todos precisam se adaptar. E agora, em que pese eventuais divergências ou acirramentos de discussões, é preciso agir com empatia: só sairemos melhores dessa crise com união, solidariedade e fé.

Vejo, em todo o Brasil, lições admiráveis de superação e esforço. São empreendedores que buscam alternativas para manter empregos, pais e mães que fazem o possível para acompanhar o ensino de seus filhos, autônomos que usam a criatividade para seguir em frente. Enfim: gente de bem que não esmorece diante das dificuldades e está ciente das privações necessárias nesse momento de exceção.

Na política, precisamos seguir esses exemplos - e, tanto quanto possível, ajudá-los, buscando caminhos para frear a pandemia e conter seus reflexos. Para além de minha atividade parlamentar, sou médico e sei das dificuldades que os hospitais públicos e filantrópicos estão passando. Por isso, propus uma lei que viabiliza por 120 dias que essas instituições recebam a integralidade dos recursos contratualizados com o SUS. Na semana passada, apresentei um novo projeto de lei para estender o prazo até dezembro. São mais de 2,5 mil no Brasil, e graças à medida, elas estão conseguindo manter a estrutura em funcionamento. Não é uma solução definitiva, mas um alívio.

Também garantimos a prática da telemedicina. As pessoas agora têm a chance de serem atendidas, de forma remota e pela internet, por especialistas - técnica que permite, mesmo distante, diagnóstico de qualidade e segurança ao paciente. O zelo pelo desenvolvimento social nunca foi tão necessário, por isso garantimos a merenda aos alunos da rede pública que ficarem sem aula; o auxílio de R$ 600 mensais para o trabalhador informal e de até R$ 1,2 mil às mulheres que são chefes de família.

Diante da calamidade, os deputados federais gaúchos garantiram R$ 219 milhões para dar mais suporte no enfrentamento à pandemia. Sendo R$ 174 milhões para saúde, R$ 34 milhões para agricultura e mais R$ 11 milhões para segurança. Agora, também, as prefeituras poderão usar saldos de repasses do Ministério da Saúde como ajuda extra. Está proibida a exportação - por qualquer valor que seja - de produtos médicos, hospitalares e de higiene essenciais ao combate à Covid-19. Afinal, os brasileiros pedem socorro e devem ser priorizados.

Para enfrentar essa guerra, estamos todos no mesmo lado do campo de batalha. E exército forte precisa de unidade. Não podemos, cada um de nós, puxar apenas para o seu próprio lado: é preciso seguir em frente, com coragem, cumplicidade e altruísmo. Juntos, venceremos e sairemos dessa mais fortes.

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